As construções em madeira têm ganho uma grande notoriedade e tem cada vez mais conquistado a Europa, onde o wood frame industrializado tem crescido a grande velocidade. Existem vários fatores para haver cada vez mais escolha neste tipo de material de construção, entre eles, o desempenho térmico, o aumento da eficiência dos métodos de produção e construção e para o melhoramento do meio ambiente em substituir os materiais de construção convencionais por madeira.
De forma geral, estes 3 fatores resultam para uma maior sustentabilidade do planeta, pois existe cada vez mais construções com materiais renováveis, não poluentes e que isolam o carbono com pouco desperdício de material e de mão-de-obra, gerando menos resíduos.
Além disso, a eficiência térmica permite a redução do consumo de energia para a manutenção de uma temperatura mais equilibrada no edifício, seja no verão ou inverno, conseguindo atingir os requisitos para as casas “Passivas”, onde os consumos de energia para a sustentação da casa é da ordem até 15 kWh/(m2a), enquanto que as construções convencionais consomem de 200 a 400 kWh/(m2a).
Na Inglaterra, em 1998 as construções residenciais em madeira representavam apenas 2% das construções novas. Em 2007, houve um aumento de 13% face a 1998 e, em 2017 já existe 27% de casas em construção em madeira. Depois de esta análise podemos concluir que, de facto está a haver um grande crescimento e há cada mais pessoas que optam por construir casas em madeira.
Os países que desenvolveram intensamente a industrialização das construções, tal como a Alemanha, a Áustria e a Suíça já atingem patamares próximos de 35% em construções em madeira. Portugal e Espanha são países com pouca tradição nas construções em madeira, porém já existe algum movimento nesse sentido, aplicando as mais modernas técnicas de fabricação e montagem de edifícios em madeira.
Após esta breve leitura, não existem dúvidas que as construções em madeira não são uma tendência passageira, é uma evolução significativa dos métodos de construção.